13 de novembro de 2011

Esta parte da minha vida chama-se FELICIDADE...

Foto: Will e Jaden Smith - Filme À Procura da Felicidade
Assim como na parábola do filho pródigo, passei por alguns momentos em que desviei do meu caminho, vislumbrada com os prazeres imediatos que a vida me trazia... doce e prazeroso engano!  Assumir que estava iludida, arrepender e voltar pros braços do Pai, foi uma das passagens mais complexas que vivenciei até hoje e acredito eu que ainda a esteja vivenciando....
 
No final de 2010 assisti o filme À Procura da Felicidade, com Will Smith e seu filho biológico Jaden Smith, e como o personagem de Will, o pai de familia Chris Gardner, eu tb havia passado por sérios problemas financeiros estando à  frente da minha "reduzida" familia... Poderia ser  mais um filme dentre os milhares dramas que já havia assistido, mas não foi,  esse era diferente...  trazia em seu enredo a  Fé e a Coragem, mistura perfeita para mim que havia a pouco tempo retomado o caminho rumo a minha evolução espiritual. Havia entendido a mensagem e assim como Chris, acreditei com toda fé em meu Deus e  nos dias melhores que estavam por vir,  tudo que precisava naquele momento era levantar a cabeça e seguir em frente... sem olhar para trás.. e foi o que fiz!

Misteriosamente nessa mesma época agora em 2011 deparei com esse filme na TV e óbvio que parei para assisti-lo! Incrível poder acompanhar o enredo confirmando tudo o que se passava nele, os momentos angustiantes, os de trabalho fadigante e os de vitória.. isso mesmo.. vitória! Essa é a sensação que trago comigo neste ano: Vitória!

E como Chris no filme finaliza dizendo : esta parte da minha vida chama-se Felicidade, eu, Camila, repito as mesmas palavras... porém acrescentando que a Felicidade sempre esteve ao meu lado, mas antes era preciso aceitar Deus no meu coração e entender o verdadeiro sentido do amor na minha vida.. sem amor não seria capaz de me auto perdoar e receber o que a vida havia reservado de melhor para mim...

E é com toda certeza que digo: Esta parte da minha vida chama-se Felicidade..e nessa afirmativa inicio  meu processo de auto cura! Grata meu Deus, sempre!

Ótimos dias para nós...

28 de abril de 2011

DE PERNAS PRO AR

Toda mulher merece ter um orgasmo nessa vida, isso deveria ser lei!
Esse filme indico para todas as mulheres que querem ser feliz (hummmmmmm rs) e bem sucedida!Vale a pena ver...

16 de janeiro de 2011

2011, um brinde a VIDA!

Um pouco atrasada para o primeiro post do ano, mas não tão atrasada para salvá-lo! 

Uauuu... que virada de ano! Tudo pronto para mais um giro de 180° na minha vida (ritual a cada 5 anos) e tudo foi parado no útlimo minuto do segundo tempo! Uma pausa para salvar uma vida e pensar na Providência Divina, a que tudo sabe sobre nós e sempre nos permite o que é melhor! 

Bom e no meio de tanta reflexão, 2010 fica no passado e entra 2011! Um recomeço do que já fora recomeçado várias vezes, afinal, porque não tentar e ser diferente ?!? Uma pausa no que deu errado durante o ano que passou e um ajuste no que poderá dar  certo! ... eis a perfeição no livre arbítrio, sempre podemos escolher o que fazer...

Havia ficado triste por não poder comemorar a virada de ano conforme tinha planejado, mas, naquele momento mágico, sim aquele um segundo da virada, tive a melhor experiência que poderia ter: a de poder agradecer a Deus por ter a VIDA no meu lar! 

Sim, um brinde a VIDA! As vezes cuidamos de todos os detalhes para  a melhor virada de ano: a cor da roupa, o lugar, os amigos perfeitos ao lado, a familia reunida, a melhor balada e no entanto, simplesmente brindamos e pronto... Algumas vezes ou na maioria delas, esquecemos que o melhor brinde é intangível, o melhor brinde é o amor incondicional,  a fé de que tudo pode melhorar e a alegria de estar junto de quem realmente é essencial em nossas vidas! O resto é resto e logo cai no esquecimento...

Portanto  2011...  de você só desejo muita saúde, oportunidades para dias cada vez melhores, compaixão para aqueles que já necessitam dela, amor, fé, mais caridade e resignação! Fazendo assim de cada dia, um novo olhar para a vida que se renova a todo instante....

Assim Seja!

19 de novembro de 2010

VOCÊ É...

Você é os brinquedos que brincou, as gírias que usava, você é os nervos a flor da pele no vestibular, os segredos que guardou, você é sua praia preferida, Garopaba, Maresias, Ipanema, você é o renascido depois do acidente que escapou, aquele amor atordoado que viveu, a conversa séria que teve um dia com seu pai, você é o que você lembra.

Você é a saudade que sente da sua mãe, o sonho desfeito quase no altar, a infância que você recorda, a dor de não ter dado certo, de não ter falado na hora, você é aquilo que foi amputado no passado, a emoção de um trecho de livro, a cena de rua que lhe arrancou lágrimas, você é o que você chora.

Você é o abraço inesperado, a força dada para o amigo que precisa, você é o pelo do braço que eriça, a sensibilidade que grita, o carinho que permuta, você é as palavras ditas para ajudar, os gritos destrancados da garganta, os pedaços que junta, você é o orgasmo, a gargalhada, o beijo, você é o que você desnuda.

Você é a raiva de não ter alcançado, a impotência de não conseguir mudar, você é o desprezo pelo o que os outros mentem, o desapontamento com o governo, o ódio que tudo isso dá, você é aquele que rema, que cansado não desiste, você é a indignação com o lixo jogado do carro, a ardência da revolta, você é o que você queima.


Você é aquilo que reinvidica, o que consegue gerar através da sua verdade e da sua luta, você é os direitos que tem, os deveres que se obriga, você é a estrada por onde corre atrás, serpenteia, atalha, busca, você é o que você pleiteia.

Você não é só o que come e o que veste. Você é o que você requer, recruta, rabisca, traga, goza e lê. Você é o que ninguém vê.

Martha Medeiros

29 de agosto de 2010

Gentileza, Virtude Esquecida!

É cada vez mais raro se observar atitudes de gentileza nas relações que vivenciamos na agitada correria do dia a dia das nossas vidas.

Levados pelos inúmeros compromissos assumidos e pela pressa em resolvê-los, não nos damos conta de quantas vezes atropelamos os bons costumes, e as boas atitudes para com o nosso próximo, e por isso mesmo, já não nos incomodamos muito com suas más atitudes em relação a nós.

Como cobrar dos outros, o que não oferecemos por nossa vez? O resultado dessa falta de consideração mútua, é a ausência de cordialidade, de afeto, de convívio saudável, que se observa na sociedade dita moderna, onde cada indivíduo parece ser único, pois, pouco lhe importa o que se passa à sua volta com seu semelhante, seja ele, seu parente, seu vizinho, etc..., mostrando com esse seu procedimento a árvore frondosa do egoísmo, que cultiva no canteiro de seu coração, a exibir frutos amargos de frieza e indiferença, como se fôssemos auto suficientes em tudo e não necessitássemos uns dos outros para nada.

Só abrimos uma exceção, isto é, só modificamos esse comportamento egoístico, se nos deparamos na presença de alguém do qual esperamos obter algum favor ou alguém de quem aguardamos tirar alguma vantagem pessoal.

“O verdadeiro homem de bem é o que cumpre a lei de justiça, de amor e de caridade, na sua maior pureza. Se ele interroga a consciência sobre seus próprios atos, a si mesmo perguntará se violou essa lei, se não praticou o mal, se fez todo o bem que podia, se desprezou voluntariamente alguma ocasião de ser útil, se ninguém tem qualquer queixa dele; enfim, se fez a outrem tudo o que desejara lhe fizessem.” (E.S.E. Cap. XVII – item 3 - O Homem de Bem).

O ser humano precisa urgentemente refletir sobre esse seu comportamento equivocado e irracional, precisa ver em seu semelhante um irmão de quem depende sua própria elevação como ser imortal, criado com a finalidade maior que é a perfeição em todos os sentidos, e que para isso não prescinde da convivência salutar com seu irmão, em constante troca de experiências, e com o qual tem muito a aprender.

Somente com seus próprios e limitados recurso e conhecimentos, não será capaz de chegar ao seu destino, no encontro tão sonhado com a verdadeira felicidade no seu estado de pureza espiritual.

Precisa entender que só através do trabalho na sua reforma interior, buscando “amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a si mesmo”, poderá se promover na escala hierárquica da criação universal da qual faz parte integrante, e que sem a mudança em seus métodos e atitudes, priorizando as conquistas espirituais, não conseguirá obter a tão almejada paz interior, que não conseguirá encontrar na conquista e realização dos seus sonhos materiais, que logo alcançados, passarão a segundo plano, surgindo imediatamente nova necessidade de conquista que por sua vez, com o passar do tempo também deixará de ser tão importante, e assim sucessivamente.

O gesto de gentileza é sem dúvida um grande passo que damos para modificar, em muitas ocasiões, uma inimizade nascente, uma suspeita infundada, uma informação infeliz abrindo horizontes novos e facilitando a compreensão e a concórdia.

Não devemos aguardar a gentileza dos outros para conosco, para nos decidirmos por mudar nosso comportamento, sejamos nós os cultivadores da gentileza, usando-a como exercício na metodologia do nosso burilamento, usando a força de vontade como fonte propulsora a nos impulsionar para frente em direção ao crescimento moral espiritual; e nesse particular, nós seguidores da filosofia espírita muito mais que os nossos irmãos de outras correntes religiosas, pois dispomos de tantos ensinos contidos na codificação que nos orientam sempre nesse sentido conforme a mensagem que segue:

“Bem compreendido, mas sobretudo bem sentido, o Espiritismo leva aos resultados acima expostos, que caracterizam o verdadeiro espírita, como o cristão verdadeiro, pois que um o mesmo é que outro. O Espiritismo não institui nenhuma nova moral; apenas facilita aos homens a inteligência e a prática da do Cristo, facultando fé inabalável e esclarecida aos que duvidam ou vacilam. Muitos, entretanto, dos que acreditam nos fatos das manifestações não lhes apreendem as conseqüências, nem o alcance moral, ou, se os apreendem, não os aplicam a si mesmos. A que atribuir isso? A alguma falta de clareza da Doutrina? Não, pois que ela não contém alegorias nem figuras que possam dar lugar a falsas interpretações. A clareza é da sua essência mesma e é donde lhe vem toda a força, porque a faz ir direito à inteligência. Nada tem de misteriosa e seus iniciados não se acham de posse de qualquer segredo, oculto ao vulgo.” (E.S.E. Cap. XVII – item 4 – Os Bons Espíritas).

Os Espíritos Superiores reforçam os ensinamentos sobre o assunto, ao responderem ao codificador a esse respeito na questão seguinte constante do Livro dos Espíritos:

799. De que maneira pode o Espiritismo contribuir para o progresso?

“Destruindo o materialismo, que é uma das chagas da sociedade, ele faz que os homens compreendam onde se encontram seus verdadeiros interesses. Deixando a vida futura de estar velada pela dúvida, o homem perceberá melhor que, por meio do presente, lhe é dado preparar o seu futuro. Abolindo os prejuízos de seitas, castas e cores, ensina aos homens a grande solidariedade que os há de unir como irmãos.”

Sejamos nós portanto, os primeiros a dar os passos em direção ao nosso irmão, mesmo que ele não nos retribua, sigamos a meta de amar a todos sem esperar que sejamos amados por todos, respeitando a maneira de agir e pensar de cada um, compreendendo nos irmãos ingratos e frios, da nossa estrada, criaturas de coração endurecidos, necessitados por isso mesmo de nossa maior cota de gentileza e compreensão, esta é a verdadeira caridade que Deus nosso Pai espera que pratiquemos, cumprindo com nossos compromissos como SERES racionais que somos, com responsabilidades para com a sociedade em que vivemos.

Agindo assim, estaremos vivenciando a fraternidade conosco mesmo e com nosso semelhante, fazendo a parte que nos cabe, participando de forma positiva na intenção maior de ver a humanidade transformada moralmente falando, isto é, menos egoísta e mais humanitária.

Bibliografia:
Kardec, Allan – O Evangelho Segundo o Espiritismo – FEB, 106ª Edição – Cap. XVII
Kardec, Allan – O Livro dos Espíritos – FEB, 76ª Edição.